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PÍLULAS DA DRA. FÚLVIA MARIA

Espaço para divulgação de informações sobre plantas medicinais, terapias holísticas, Full Therapy, terapia Floral F-Core, além de pensamentos e impressões pessoais da vida sob a ótica da Dra. Fúlvia Maria.
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As mães podem mudar o mundo!

Quando penso em como mudar o mundo sempre penso nas mulheres, principalmente nas mães. Pois é a cura dessa mãe, a libertação dela das regras do patriarcado que irá educar meninas e meninos livres e responsáveis.
Não dá para desejar um mundo melhor sem tomar decisões e se posicionar na vida! E isso sempre gera conflitos em algumas famílias.

Estamos mergulhadas num inconsciente coletivo, onde romper com a separação que existe entre “coisas de meninos e coisas de meninas” gera um desconforto imenso dentro da própria família.

Mas porque acredito no poder das mães para mudar nossa realidade?
A mulher que tem na sua tutela um menino pode quebrar o ciclo desse menino em ser tratado como “macho alfa”, como com pequenas negações tipo: não chorar, não brincar com meninas e suas bonecas, não ser responsabilizado pelos seus atos. Isso geralmente, acontece dentro da família, mas é sob o olhar da mãe que essa lógica pode ser quebrada. Não estou culpando a mãe! Esse texto não se trata de culpar alguém, mas sim de chamar as mães para a ação mais positiva.

Mas Fúlvia, tudo fica a cargo da mãe!. Já é assim, olhe ao redor e veja como a família é estabelecida.

O convite é para alterarmos isso. E nada mais poderoso do que educar as crianças de forma diferente da maneira que fomos criados. Estamos aqui vivinhos, mas muitos apenas estão existindo e não estão vivendo plenamente, com amor e harmonia.

O modelo de família ainda é aquele em que a mulher faz tudo referente ao lar e o marido é quem coloca o dinheiro em casa. Ou a mulher que também “trabalha fora” ainda tem que cuidar de toda a rotina da casa e dos filhos. E este modelo predominante de que a casa é de responsabilidade da mulher tem forte influência dentro de casa, gerando mães exaustas.

Hoje, como mãe, percebo que até a família e amigos próximos vivem essa realidade, o cuidado integral é de responsabilidade da mãe e o pai figura como um ajudante. O homem acha que trocar uma fralda ou dar banho já está fazendo a sua parte, mas esquece que o cuidar envolve 24horas, sem férias ou descanso. A mãe precisa pensar na roupa, comida, lanche, calendário de vacinas, … a lista não tem fim. Mesmo que ela saia por um tempo, é impelida a pensar em tudo. Essa pressão não recai sobre o pai. Nos parquinhos vemos as mães levantando o tempo todo, sempre atentas. Claro que há exceções, há famílias que é o contrário, os pais são atentos e as mães são mais descuidadas. Claro que existem! Mas estou falando do padrão em que estamos mergulhados ainda, e que quando ousamos sair somos vistas com estranheza.

O que precisamos é de equilíbrio nas relações, principalmente nos cuidados com as crianças, uma parceria entre os pais.

Este texto é uma reflexão pessoal, para chamar a atenção das mães, são elas que podem transformar o ambiente machista em que vivem, ajudando as crianças a não serem machistas.


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Agora é chegada a hora de se livrar tudo que te prende o riso, tudo que não te deixa dormir bem, tudo aquilo que chamamos de traumas e dores.

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