As mães podem mudar o mundo!

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As mães podem mudar o mundo!

Quando penso em como mudar o mundo sempre penso nas mulheres, principalmente nas mães. Pois é a cura dessa mãe, a libertação dela das regras do patriarcado que irá educar meninas e meninos livres e responsáveis.
Não dá para desejar um mundo melhor sem tomar decisões e se posicionar na vida! E isso sempre gera conflitos em algumas famílias.

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Estamos mergulhadas num inconsciente coletivo, onde romper com a separação que existe entre “coisas de meninos e coisas de meninas” gera um desconforto imenso dentro da própria família.

Mas porque acredito no poder das mães para mudar nossa realidade?
A mulher que tem na sua tutela um menino pode quebrar o ciclo desse menino em ser tratado como “macho alfa”, como com pequenas negações tipo: não chorar, não brincar com meninas e suas bonecas, não ser responsabilizado pelos seus atos. Isso geralmente, acontece dentro da família, mas é sob o olhar da mãe que essa lógica pode ser quebrada. Não estou culpando a mãe! Esse texto não se trata de culpar alguém, mas sim de chamar as mães para a ação mais positiva.

Mas Fúlvia, tudo fica a cargo da mãe!. Já é assim, olhe ao redor e veja como a família é estabelecida.

O convite é para alterarmos isso. E nada mais poderoso do que educar as crianças de forma diferente da maneira que fomos criados. Estamos aqui vivinhos, mas muitos apenas estão existindo e não estão vivendo plenamente, com amor e harmonia.

O modelo de família ainda é aquele em que a mulher faz tudo referente ao lar e o marido é quem coloca o dinheiro em casa. Ou a mulher que também “trabalha fora” ainda tem que cuidar de toda a rotina da casa e dos filhos. E este modelo predominante de que a casa é de responsabilidade da mulher tem forte influência dentro de casa, gerando mães exaustas.

Hoje, como mãe, percebo que até a família e amigos próximos vivem essa realidade, o cuidado integral é de responsabilidade da mãe e o pai figura como um ajudante. O homem acha que trocar uma fralda ou dar banho já está fazendo a sua parte, mas esquece que o cuidar envolve 24horas, sem férias ou descanso. A mãe precisa pensar na roupa, comida, lanche, calendário de vacinas, … a lista não tem fim. Mesmo que ela saia por um tempo, é impelida a pensar em tudo. Essa pressão não recai sobre o pai. Nos parquinhos vemos as mães levantando o tempo todo, sempre atentas. Claro que há exceções, há famílias que é o contrário, os pais são atentos e as mães são mais descuidadas. Claro que existem! Mas estou falando do padrão em que estamos mergulhados ainda, e que quando ousamos sair somos vistas com estranheza.

O que precisamos é de equilíbrio nas relações, principalmente nos cuidados com as crianças, uma parceria entre os pais.

Este texto é uma reflexão pessoal, para chamar a atenção das mães, são elas que podem transformar o ambiente machista em que vivem, ajudando as crianças a não serem machistas.

Sempre encontramos mulheres corajosas, que ousaram romper com a velha forma de” coisas de meninos” e “coisas de meninas”.

Os filhos, quando estão sobre o abraço de uma mãe que buscou sua autocura e liberdade tem mais propensão a prosperidade e felicidade. Não a felicidade falsa e artificial criada pela competição em ser o melhor, mas a felicidade de ter paz interior, sendo solidário e amoroso com o mundo.

A mulher está tão massacrada pelo patriarcado que nem percebe, às vezes, que sua submissão mantém esse sistema de pé. A mulher é criada, até nos livros e filmes vemos isso, para ser submissa. Aprendemos que o amor suporta tudo, até ser infeliz para que o outro fique feliz.
Como posso fazer alguém feliz se não sou feliz? Como posso amar alguém, se nem me amo de verdade? É um ciclo vicioso, o amor recebido dentro de casa é um amor adoecido e isso é propagado sem pensar. Pois amor é liberdade e respeito.

Algumas mães de meninas não pensam no conforto como uma coisa simples, os sapatos, não levam muito em conta se o sapato não é confortável, o importante é parecer uma princesa. Ou na hora da foto, fazer pose e beicinho com a mão no queixo, se comportar como menina, crescem ouvindo e sendo recriminadas, “meninas não fazem assim”, “você não é menino para querer subir ai”, “esse brinquedo não é de menina”… Não é porque as mães não amem suas filhas, apenas estão repetindo um padrão, foram criadas assim, sobreviveram e acham que isso faz parte da vida. Ser sobrevivente, não quer dizer que está bacana ou que foi o mais adequado para você.

Quando uma adolescente questiona esse modelo, a família fica horrorizada, culpam os livros e as companhias, mas raramente fazem uma reflexão sobre a possibilidade de cura familiar. Cuidando de mulheres e homens, sem privilégios ou castigos por serem meninos ou meninas.

E também existem as mães tóxicas (que será assunto para outro dia), sim, mães toxicas! Mães que competem com a própria filha (geralmente, com filhas e não filhos). E também, os pais tóxicos, onde os pais, não tem equilíbrio emocional para lidar com os filhos e sua agitação e barulho. Pais que castigam ou batem demais.

A mulher que tem a possibilidade de participar de uma roda de conversa com seu companheiro e filhos, é privilegiada! Talvez ela não saiba, mas está ajudando a mudar esse quadro em que os homens precisam ser agressivos e as meninas submissas, delicadas e silenciosas.

Mãe, quer ajudar seus filhos? Comece por ajudar a você! Uma mãe feliz é a maior riqueza que um filho pode ter.

Toda casa tem ajustes para serem olhados, fingir que não tem problema não faz o problema desaparecer. Existem infinitas formas de se cuidar, como lendo um bom livro sobre empoderamento feminino e a importância da liberdade; fazendo yoga, shiatsu, participando de grupos de discussão sobre feminismo, e o suprassumo da terapia familiar, a Constelação Familiar ou a Constelação Estrutural.
Se você é uma mãe exausta, tome alguma terapia floral, o do F-Core, recomendo o tratamento Despertar da Alegria ou o Coragem (tratamento para traumas). Coloque aromas de lavanda nos quartos e salas, e o alecrim na cozinha.
Para quem tem mais disponibilidade para comprar um bom óleo essencial, ótimo, porque aromaterapia precisa ser de óleo puro e não é muito barato. Como alternativa utilize spray da Bom Ar (Air Wick) de lavanda e coloque um vasinho de alecrim na cozinha. Uma nova rotina como um chá de camomila a noite, ajuda muito.

Não tenha medo de educar suas crianças de forma mais amorosa e leve. Mudar padrões não é fácil. Quando a mulher descobre que pode ocupar o seu lugar na vida, muitas pressões e dúvidas surgem. Não entre em guerras e nem se culpe demais. Buscar ajuda transforma sua vida e a das pessoas ao redor, não existe mudança sem chateação, mas vale a pena.

PS: A imagem utilizada para este post é da  Web creio que de rudall30. Lindo trabalho!

Lista de sugestão de autores:

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
Dance e recrie o mundo de Lucy Penna
Içami Tiba tem vários títulos que ajudam na educação dos filhos.
Os homens explicam tudo para mim, Rebecca Solnit
Eu sou Malala de Malala Yousafzai
O Mito da Beleza de Naomi Wolf
Calibã e a Bruxa de Silva Federici

Sugestões para vídeos educativos no YouTube para fugir do amor romântico já colocado na temática infantil e fugir da Galinha Pintadinha.

– Palavra Cantada – músicas brasileiras, com riqueza instrumental e lúdica.
– Cocomelon – músicas em inglês, educativo e com muita cooperação e positividade.
– O Show da Luna – vale assistir com a família
– Tromba Trem – e esse também é bem legal


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